EUA garantem que negociações com a China para trégua comercial têm sido produtivas 3q3f

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Nova rodada de negociações busca prorrogar a trégua assinada há um mês em Genebra, que levou as duas maiores potências econômicas a reduzir substancialmente suas respectivas tarifas por um período de 90 dias

  • Por Jovem Pan
  • 10/06/2025 23h09
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ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP Scott Bessent Secretário do Tesouro americano, Scott Bessent

As negociações comerciais entre China e Estados Unidos estão sendo produtivas, afirmou na noite desta terça-feira (10) o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, antes de retornar para Washington, segundo uma fonte oficial americana. “Estou recebendo bons relatórios. Tudo está indo bem. Mas a China não é fácil”, disse ontem o presidente dos Estados Unidos. Esse sinal positivo foi confirmado no começo desta nesta terça-feira pelo secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, em entrevista à Bloomberg TV: “Conversamos o dia todo ontem e espero que conversemos novamente hoje. Está tudo indo bem.”, disse Bessent, que lidera a delegação dos Estados Unidos, retirou-se no fim do dia das reuniões, iniciadas na véspera, porque participará de uma audiência no Congresso americano. Ele informou que o secretário de Comércio e o representante comercial da Casa Branca (USTR) prosseguiriam nas negociações com a delegação chinesa, liderada pelo vice-premier He Lifeng, segundo a fonte americana.

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As terras raras da China, fonte de divergência entre os dois países, constituem um ponto crucial das negociações, já que os Estados Unidos esperam que o ritmo das exportações dos metais estratégicos seja restabelecido, após uma desaceleração registrada desde que Trump iniciou sua guerra comercial em abril. “Em Genebra, aceitamos reduzir nossas tarifas e eles concordaram em permitir a exportação de ímãs e terras raras de que precisamos”, destacou Kevin Hassett, principal assessor econômico de Trump, ao canal CNBC. Contudo, embora a China tenha permitido as exportações, estas ocorreram “a um ritmo muito menor do que o considerado ideal pelas empresas”, segundo Hassett. As terras raras chinesas são cruciais para as baterias de veículos elétricos, turbinas eólicas e até mesmo sistemas de defesa (mísseis, radares, satélites). A China deseja que os Estados Unidos reconsiderem vários controles sobre a exportação sobre seus produtos. Ao ser questionado sobre a possibilidade, Trump se limitou a um lacônico e evasivo “vamos ver”.

A nova rodada de negociações busca prorrogar a trégua assinada há um mês em Genebra, que levou as duas maiores potências econômicas a reduzir substancialmente suas respectivas tarifas por um período de 90 dias. Na Suíça, Washington concordou em reduzir as tarifas sobre os produtos chineses de 145% para 30%, em troca de um movimento similar por parte de Pequim, que diminuiu suas tarifas de 125% para 10%, por um período de três meses. As delegações voltaram a se reunir nesta terça-feira na Lancaster House, no centro da capital britânica, entre o Palácio de Buckingham e Trafalgar Square.

*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Paula

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